segunda-feira, agosto 31, 2015

Olhos e Orelhas: Segundo Quadrimestre de 2015

A literatura: «A Ciência em Portugal», Carlos Fiolhais; «Sonhos Rock», Guy Peellaert e Nik Cohn; «Diálogo das Compensadas», João Aguiar; «Evaristo Carriego», Jorge Luis Borges; «A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho», Mário de Carvalho; «Submissão», Michel Houellebecq; «O Símbolo Perdido», Dan Brown; «Deixa-me Entrar», Joana Afonso; «Batman - O Tribunal das Corujas/A Cidade das Corujas», Greg Capullo e Scott Snyder.
A música: «Duets», Tom Jones; «Melodias Encantadas», Dazkarieh; «Queen II» e «Sheer Heart Attack», Queen; «Extinct», Moonspell; «Celebration Day», Led Zeppelin; «Tenor Conclave» (com Al Cohn, Hank Mobley e Zoot Sims), «Mating Call» (com Tadd Dameron) e «The Cats» (com Kenny Burrell e Tommy Flanagan), John Coltrane; «Children Of The World» e «The Miami Years», Bee Gees; «Heaven And Hell», Black Sabbath; «1984», Van Halen; «PTX Vol. III», Pentatonix.
O cinema: «O Passado e o Presente» e «Um Filme Falado», Manoel de Oliveira; «Pés Alegres 2», George Miller; «Senna», Asif Kapadia; «Rapariga Retirada», David Fincher; «Tomada 2», Olivier Megaton; «Getúlio», João Jardim; «O Bebé de Macon», Peter Greenaway; «Os Descendentes», Alexander Payne; «Rock das Idades», Adam Shankman; «Fúria», Fritz Lang; «Bucky Larson - Nascido Para Ser Uma Estrela», Tom Brady; «Grande Herói 6», Chris Williams e Don Hall; «Jogo Aberto», Andrew Sipes; «Como Treinar o Teu Dragão 2», Dean DeBlois; «Bufo», Ric Roman Waugh; «Damas de Honor», Paul Feig; «Férias do National Lampoon», Harold Ramis; «Tramóia», David Mamet; «Estrela 80», Bob Fosse; «Crianças de Homens», Alfonso Cuarón; «Homem-Pássaro, ou a Inesperada Virtude da Ignorância», Alejandro G. Iñárritu; «Na Terra de Sangue e Mel», Angelina Jolie; «Mike Mágico», Steven Soderbergh; «Linhas de Wellington», Valeria Sarmiento; «Anónimo», Roland Emmerich; «Dia de Celebração», Dick Carruthers; «O Guante», Clint Eastwood; «Guardiões da Galáxia», James Gunn; «REP 2», Dean Parisot; «A Ressaca Parte III», Todd Philips; «Variações de Casanova», Michael Sturminger.
E ainda...: Câmara Municipal de Vila Franca de Xira/Celeiro da Patriarcal - «CartoonXira 2015/Cartoons do Ano 2014» (António, Bandeira, Brito, Carrilho, Cid, Cristina, Gargalo, Gonçalves, Maia, Monteiro) + «Reflexos» (Pavel Kuczynski); ISCTE-IUL - Apresentação e defesa da tese de doutoramento em Gestão «A internacionalização das empresas portuguesas para os países da Europa Central e Oriental - Factores determinantes e modos de entrada» de Rui Paulo Ribeiro das Almas; Biblioteca Nacional - exposição «Porfírio Pardal Monteiro - Arquitecto de Lisboa» + exposição «Os caminhos de Orpheu» + mostra «Orpheu acabou. Orpheu continua» + exposição «Jorge Ferreira de Vasconcelos - Um homem do Renascimento» + exposição «O livro e a iluminura judaica em Portugal no final da Idade Média» + mostra «No mar estava escrita uma cidade... 450 anos da fundação do Rio de Janeiro» + mostra «Macau-China - Fontes dos séculos XVI a XIX - 10 anos do Observatório da China» + mostra «Lev Tolstoy (1828-1910) - A procura da autenticidade» + mostra «Joaquim Veríssimo Serrão - Uma vida ao serviço da História» + mostra «Suzanne Daveau - Uma vida de investigação geográfica» + mostra «Os dois últimos grandes publicistas - Sampaio Bruno e França Borges»; FNAC/Vasco da Gama - exposição de fotografias de David Araújo «Silent Gezi» + exposição de fotografias de Pedro Duarte «A Casa»; Associação Portuguesa de Editores e Livreiros - 85ª Feira do Livro de Lisboa; «House D. M.» (último episódio); RTP - documentário «Memórias do Século XX 2 - Eduardo Gageiro, um Século Ilustrado»; Câmara Municipal de Loulé/Galeria de Arte da Praça do Mar de Quarteira - exposição de pintura de Cláudia Marques e de Pedro Águas «Formas da Voz».

segunda-feira, agosto 24, 2015

Observação: Desertar de Ceuta

É ilusão minha ou a passagem dos 600 anos da conquista de Ceuta, a 21 de Agosto último, não mereceu mesmo - antes, durante e depois - qualquer referência, qualquer declaração oficial, por parte do Estado português?
A efeméride foi, sem dúvida, amplamente assinalada na, e pela, «sociedade civil». Não faltaram peças na comunicação social (rádio, televisão e imprensa), e nesta há que destacar um artigo de João Paulo Oliveira e Costa no Observador que, significativamente, relaciona a tomada da praça africana com a morte de Afonso de Albuquerque um século depois - um acontecimento que vai motivar, em Dezembro deste ano, e como já anunciei, uma iniciativa específica por mim delineada. Também as alusões se sucederam na blogosfera, e nesta há que destacar a série de textos escritos e publicados por João Ferreira do Amaral no 31 da Armada
Porém, da parte das instituições públicas portuguesas, nada. Silêncio total. Nenhuma menção pela Presidência da República e pela Presidência do Conselho de Ministros, por ministérios ou secretarias de Estado, enfim, pelo governo, pessoalmente ou pelos seus sítios na Internet. Não é de surpreender que, em Ceuta, o respectivo executivo autárquico, e ao contrário do que aparentemente chegou a prometer, nenhum evento comemorativo tenha realizado - houve uma «recepção» a visitantes portugueses que lá se deslocaram propositadamente, mas pouco mais; afinal, de Espanha nunca houve nem nunca haverá qualquer interesse em enaltecer os feitos históricos, civis e militares, de Portugal, além de que se receou - o que é ridículo - ofender a população muçulmana local. No entanto, custa a entender a relutância em recordar e em festejar, pelos poderes estatais nacionais, uma das datas mais importantes da nossa História, em que ocorreu o facto que deu efectivamente início à época mais gloriosa desta nação, o dos Descobrimentos. Tal ter-se-à devido a ser em Agosto, e, logo, por mais pessoas estarem a gozar as férias de Verão?
Não, evidentemente. O que está em causa é a vergonha, sentida por alguns, do nosso passado... menos próximo. Este «absentismo», esta autêntica deserção em relação a certos momentos cronológicos não é de agora, e notou-se também, por exemplo, na quase inexistente evocação oficial das sucessivas efemérides (batalhas) da Guerra Peninsular, isto é, das invasões francesas pelos exércitos de Napoleão Bonaparte no início do século XIX... practicamente ao mesmo tempo que se assinalava dispendiosa, efusiva e propagandisticamente o golpe de Estado que em 5 de Outubro de 1910 instaurou a república, e, logo, derrubou a democracia e instalou a ditadura. Notou-se igualmente na abolição do feriado oficial do 1º de Dezembro. Como já se verificou - e se verifica - em outras ocasiões e em outros assuntos, e apesar do que os separa, é muito o que aproxima o PS do PSD e do CDS. Em qualquer dos casos, sempre em prejuízo de Portugal. (Também no MILhafre.

segunda-feira, agosto 17, 2015

Orientação: Sobre uma (não) proibição, no Público

Na edição de hoje (Nº 9255) do jornal Público, e na página 45, está o meu artigo «E não proibiram o Inglês!». Um excerto: «São as três principais estações de televisão nacionais a fazerem, outra vez, as figuras mais tristes. Com (repetido) destaque maior, como não poderia deixar de ser, para a RTP. No suposto “serviço público de televisão” continua a existir um conceito peculiar de defesa da cultura portuguesa, tal como se pode comprovar em (títulos de) programas como: “Cook Off”, o mais “adequado”, sem dúvida, quando se trata de enaltecer as especialidades gastronómicas das diferentes regiões do nosso país.» (Também no MILhafre. Transcrição no Apartado 53.)

quinta-feira, agosto 06, 2015

Outros: Parabéns, mais uma vez…

… A Alfred Tennyson, que nasceu há precisamente 206 anos. Um feliz aniversário que, se é impossível celebrar directa e fisicamente porque, infelizmente e naturalmente, ele já morreu (há 123 anos), é possível festejar indirecta e espiritualmente. Desde que elaborei, organizei e fiz publicar «Poemas» em 2009, mantenho-me atento a eventuais (novas) referências àquela obra no espaço digital em Português. Assim, e dois anos depois da última «actualização», há a registar…
… De entre as que tive conhecimento: a transcrição de cinco dos poemas daquele livro – (um excerto de) «Os comedores de lótus», «Uma despedida», «A frota», «Querelas literárias» e «Parte, parte, parte» - no blog do jornalista e escritor brasileiro Raul Drewnick; a transcrição (parcial) de outro dos «Poemas» de Alfred Tennyson, «Flor na muralha fendida», na página de Facebook d(a também do Brasil, e usando um pseudónimo, evidentement)e Rosacruz Áurea; a citação da obra em dois textos – brasileiros! – de âmbito universitário, um sobre Claude Levi-Strauss (nas páginas 2 e 10) e outro sobre Richard Rorty (na página 229); enfim, a entrada de um exemplar de «Poemas» na biblioteca da Sociedade Histórica Britânica de Portugal
… Instituição que teve entre os seus presidentes o saudoso Paulo Lowndes Marques, que, nunca é de mais lembrar, me deu a honra de fazer a apresentação da minha tradução na sede da Câmara de Comércio Luso-Britânica. Uma ocasião em que mencionou, como um dos poemas de Alfred Tennyson que mais o marcaram, «The Revenge – A Ballad of the Fleet»… que não foi um dos que eu verti para Português em 2009. Porém, depois de o ter lido – na versão original, obviamente – numa tertúlia literária em Sintra realizada em Janeiro de 2014, decidi traduzi-lo, o que fiz entre Setembro e Novembro do ano passado.