quarta-feira, abril 30, 2014

Olhos e Orelhas: Primeiro Quadrimestre de 2014

A literatura: «Pensamentos do Dalai Lima», Jorge Lima; «Inquietude», Sérgio Franclim; «Lisboa no Ano Três Mil», Cândido de Figueiredo; «Brasyl», Ian McDonald; «Guerra de Homem Velho», John Scalzi; «Justiça», Alex Ross, Doug Braithwaite e Jim Krueger; «A chave de prata» e «O medo emboscante», H. P. Lovecraft.
A música: «Kill 'Em All», Metallica; «Take The Crown», Robbie Williams; «Show No Mercy» e «Hell Awaits», Slayer; «Do Amor», Paulo de Carvalho; «Black Sabbath» e «13», Black Sabbath; «Once Upon A Time», Simple Minds; «That's Why God Made The Radio», Beach Boys; «Lotusflow3r», Prince; «Life Is Killing Me», Type O Negative.
O cinema: «John Carter de Marte», Andrew Stanton: «Um Monstro em Paris», Bibo Bergeron; «Imparável», Tony Scott; «Lanterna Verde», Martin Campbell; «Quantum de Consolo», Marc Forster; «Amanhecer - Parte 2», Bill Condon; «Rápidos e Furiosos», Justin Lin; «Transe», Danny Boyle; «Bert Stern - O "Homem Louco" Original», Shannah Laumeister; «Universidade dos Monstros», Dan Scanlon; «O Lutador», David O. Russell; «O Wolverine», James Mangold; «Aqui Depois», Clint Eastwood; «Lenda dos Guardiões - As Corujas de Ga'Hoole» e «Homem de Aço», Zack Snyder; «Coração Doido», Scott Cooper; «O Hobbit - Uma Jornada Inesperada», Peter Jackson; «Alguém Como Tu», Tony Goldwyn; «A Ajuda», Tate Taylor; «Fá-lo Chegar ao Greek», Nicholas Stoller; «Homens Repo», Miguel Sapochnik; «Amor», Michael Haneke; «Thor - O Mundo Escuro», Alan Taylor; «A Carga da Brigada Ligeira», Michael Curtiz; «Fantasmas de Namoradas Passadas», Mark Waters; «Comer, Rezar, Amar», Ryan Murphy; «Os Jogos da Fome - Apanhando Fogo», Francis Lawrence; «O Plano de Jogo», Andy Fickman; «Bola do Dinheiro», Bennett Miller; «O Turista», Florian Henckel Von Donnersmarck.
E ainda...: Café Saudade/Caminho Sentido Associação Cultural - «Poetry & Coffee 6/Alfred Tennyson»; FNAC/Vasco da Gama - exposição de fotografias de Rita Carmo «Bandas sonoras - 100 retratos na música portuguesa» + exposição de desenhos de Juan Cavia para argumento de Filipe Melo «As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy»; (revista) Metal Hammer Nº 252/2014-1; (documentário na RTP2) «Usain Bolt - O Mais Rápido Homem Vivo», Gael Leiblang; FNAC/Chiado - exposição de fotografias de Bob Willoughby «Audrey Hepburn, 20 anos depois»; Biblioteca Nacional de Portugal - exposição «Resgatar a Memória - A Biblioteca Nacional na Gestão e Salvaguarda do Património Artístico dos Conventos» + exposição «Luís Serrão Pimentel e a Ciência em Portugal no Século XVII» + mostra «"O dia triunfal" - Centenário do nascimento de Alberto Caeiro» + mostra «Cláudio Carneiro (1895-1963)»; Câmara Municipal de Vila Franca de Xira/Celeiro da Patriarcal - «CartoonXira 2014/Cartoons do Ano 2013 (António, Bandeira, Brito, Carrilho, Cid, Cristina, Gonçalves, Maia, Monteiro)» + «Eureka» (Puig Rosado); (revista) Estante Nº 1/2014-4; CoWorkLisboa/Lx Factory - encontro literário «A minha vida deu um livro»; (documentário na RTP2) «Estética, Propaganda e Utopia no Portugal do 25 de Abril», Paulo Seabra.

segunda-feira, abril 28, 2014

Observação: Companheiro Vasco

É certo que já era expectável... mas temos sempre uma esperança, por mais pequena que seja, de que o inevitável seja, pelo menos, adiado o mais possível. Vasco Graça Moura morreu, e vai fazer-nos muita falta; e não apenas no combate contra o abjecto, abominável, «aborto pornortográfico».
Também previsíveis, nestas ocasiões, são os elogios de circunstância, mais ou menos sinceros, a respeito da pessoa que partiu. É certo que há sempre uma quantidade apreciável de hipocrisia nestas manifestações de admiração póstuma. Porém, no caso deste advogado, político (secretário de Estado, deputado), poeta, ensaísta, romancista, (que desempenhou, entre outros, os cargos de) presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e do Centro Cultural de Belém, co-criador da Expo 98, a duplicidade é, tem sido, mais descarada do que o habitual.
Exemplos? Em comunicado, o actual (p)residente da república sublinhou a «marca indelével» que o agora falecido deixa na cultura e na política. Aparentemente, e infelizmente, não tão indelével de modo a que ele, que sempre teve o apoio do agora falecido, seguisse os seus conselhos no que se refere ao AO90. Pelo que, se quisesse mesmo «render homenagem» a Vasco Graça Moura, bem que Aníbal Cavaco Silva podia fazer cumprir um dos últimos e grandes objectivos do antigo director da Imprensa Nacional Casa da Moeda: cessar de imediato a (auto-)destruição da língua portuguesa. O mesmo se aplica a Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, e a Francisco José Viegas e a Jorge Barreto Xavier, anterior e actual secretário de Estado da Cultura. E ainda a Guilherme de Oliveira Martins, que permitiu que o CNC se tornasse em mais uma «coutada» dos neo-colonialistas da ortografia.
Entretanto, na RTP, é a pouca vergonha do costume: hoje, no programa «Bom Dia Portugal», logo a seguir a uma reportagem sobre o óbito do tradutor de Dante, Petrarca e Shakespeare, Carla «quebrar a oposição dos portugueses ao AO» Trafaria apresentou mais uma edição da rubrica «Bom Português», em que, desta vez, se perguntava como é que se escrevia «correctamente»… «pé-de-atleta». Não faltaram os inquiridos que, quais papagaios amestrados, responderam que era… sem hífens. Um (ponta)pé no traseiro era o que eles, e a alegada «jornalista», precisavam.
Vasco Graça Moura merecia muito mais do que isto. Ele foi, é, será, o nosso, autêntico, Companheiro Vasco. Outros provocam-nos, apenas, asco. (Também no MILhafre (86).)
(Adenda - Vasco Graça Moura foi, é de recordar e de salientar, uma das muitas pessoas que já subscreveram a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. Pelo que homenageá-lo passa também por fazer com que mais assinaturas sejam conseguidas e recolhidas. 

sexta-feira, abril 25, 2014

Obrigado: Aos que compareceram…

… Anteontem no espaço do CoWorkLisboa na Lx Factory, em Alcântara, para assistirem e participarem no encontro literário «A minha vida deu um livro» (fotografias do mesmo já foram adicionadas na página do evento no Facebook). Foram cerca de três horas bem passadas relatando experiências, trocando ideias, partilhando memórias que estiveram, e que estão, na base do que escrevemos, em especial nos livros que destacámos mas não só. Os seis autores presentes, de gerações diferentes embora contíguas, que têm em comum uma passagem, uma ligação, directa ou indirecta e num dado momento das suas vidas e carreiras, no, com, o Grupo Fórum, demonstraram uma perseverança em continuar a (tentar) fazer mais e melhor, apesar de Portugal não ter cumprido todas as promessas que o 25 de Abril, cujo 40º aniversário hoje se assinala, pareceu fazer, a eles e a todos os seus compatriotas. 

segunda-feira, abril 21, 2014

Orientação: Sobre «… expressão», no Público

Na edição de hoje (Nº 8774) do jornal Público, e na página 47, está o meu artigo «Penalidade de expressão». Um excerto: «Ainda existem muitas pessoas em Portugal que pensam que a emissão de determinadas informações ou opiniões, pela sua forma e/ou o seu conteúdo, deve ser passível de penalização criminal, corporativa ou administrativa… apesar de aquelas não conterem, à partida e aparentemente, elementos falsos e/ou difamatórios. (…) Não faltam neste «”jardim à beira-mar plantado“ as pessoas que estão disponíveis para fazer queixas e cumprir ordens, por mais absurdas que sejam.» (Também no MILhafre (85). Referência no Coluna Vertebral e no ILCAO.)
(Adenda - Uma curiosidade... esta é a 500ª entrada no Octanas.)

sábado, abril 19, 2014

Oráculo: Dia 23, no CoWorkLisboa

Na próxima quarta-feira, 23 de Abril, assinala-se o Dia Mundial do Livro. E, de propósito, a CoWorkLisboa assinala a data com «A minha vida deu um livro», um encontro com cinco autores que falarão de uma obra sua, «o que os levou a escrever, como o fizeram e que dificuldades enfrentaram». Eu serei um deles, e apresentarei «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País». Comigo estarão: Laura Alves e «A Gloriosa Bicicleta – Compêndio de Costumes, Emoções e Desvarios em Duas Rodas»; Maria do Carmo Piçarra e «Salazar vai ao Cinema II – A “Política do Espírito” no Jornal Português»; Paulo M. Morais e «Revolução Paraíso»; Rui Marques e «Esperança em Movimento».
O evento, com início marcado para as 18.30, terá lugar no espaço em Alcântara do CoWorkLisboa, na Lx Factory, Rua Rodrigues Faria 103 (último piso). É a seguir ao Largo do Calvário e antes do Museu da Carris, quase por debaixo da Ponte 25 de Abril. Fui convidado por Fernando Mendes, um dos fundadores do CWL; a moderar estará António «dr Bakali» Saraiva, que participou na antologia «Mensageiros das Estrelas», que eu concebi e co-organizei; ambos estiveram comigo no Grupo Fórum – dirigido por… Rui Marques! – e na revista Cyber.Net, onde trabalhei entre 1997 e 1998 e pela qual ganhei o meu primeiro Prémio de Jornalismo Sociedade da Informação. (Referência no Blogtailors, no LeCool e no ViralAgenda.)
(Adenda - Outro autor e outro livro foram adicionados ao programa: Manuel Arriaga e «Rebooting Democracy - A Citizen's Guide to Reeinventing Politics».

quarta-feira, abril 16, 2014

Observação: Escreve-se com «c»

Desde há muitos anos que faço a mim próprio a seguinte pergunta: haverá algo de errado com o meu nome? É que, considerando a frequência com que – involuntariamente ou não – o alteram, essa hipótese deve ser colocada. Terá a ver com a minha voz, com a forma como o digo, o pronuncio? Dever-se-á, quando o escrevo, à minha letra «arrevesada»?
A verdade é que já confundiram Octávio com Acácio, António, Ary, Cláudio, Eduardo, Fábio, Gustavo, Orlando, Osvaldo, Ricardo. E, sim, até Octaviano. Por brincadeira (de mau gosto) já me chamaram «Otário» e «Ovário». Numa livraria, mais concretamente numa etiqueta no meu livro «Visões», vi... «Ostávio». Num recibo de farmácia... «Orávio»! Durante cerca de dez anos não recebi os avisos de pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis relativo a um de que sou co-proprietário porque, no remetente, estava «Ocatvio»; aos «competentes» funcionários da repartição de finanças da minha área não lhes ocorreu, durante todo aquele tempo em que as cartas lhes eram devolvidas, que, provavelmente era «Octávio» mal escrito, com o «t» fora do sítio…
Com os meus apelidos também tive – e ainda tenho – problemas. Antes de mais, se alguém se chama Octávio José Pato dos Santos é certo e sabido que não escapará às alusões… zoológicas. Na década a seguir ao 25 de Abril de 1974 foram vários os «patinho», «patolas» e «quá quá» que ouvi… entremeados com o ocasional, mas inevitável, «caixa de óculos». E «comuna», ainda por cima: imagine-se o que é, durante o «Verão (e a Primavera, e o Outono) Quente», estar na escola e os colegas descobrirem que me chamava Octávio Pato, e que era mesmo parente – no caso, primo em terceiro grau – do dirigente, com o mesmo nome, do Partido Comunista Português. E não por acaso, não por coincidência: foi em homenagem a ele que os meus pais me deram o nome… e também porque Alexandre, a primeira escolha, já tinha sido «tomado» pelo meu (primeiro de três) primo direito, nascido pouco tempo antes…
Infelizmente, e ao contrário do acne e das borbulhas (que nem tive por aí além), os erros no nome não desapareceram com o final da adolescência. Em 2013 (exactamente, no ano passado), numa sessão de autógrafos na Feira do Livro de Lisboa, tive direito, como autor, a uma fotografia nos cartazes feitos pela distribuidora (a minha editora dos dois livros então em destaque não tinha pavilhão próprio); só que… o nome por baixo dessa fotografia – que também foi divulgada online – era «Octávio de Matos»! Além de um actor, também me «confundem» com um ex-jogador e treinador de futebol: em 2014 (exactamente, este ano), um outro escritor, que muito estimo, autografou-me um dos seus livros escrevendo «Octávio Machado»… apesar de saber – ou de dever saber, porque já havíamos contactado várias vezes – que o meu apelido é «dos Santos». Pouco tempo depois, um sítio brasileiro que de vez em quando reproduz (alguns d)os meus textos do Obamatório identificou-me como «Octávio de Souza» - algo tanto mais estranho porque nas ocasiões anteriores escreveram correctamente o meu nome. 
Evidentemente, o erro mais comum é «Otávio»… e isto já acontecia com alguma regularidade antes do «aborto pornortográfico». Mas, obviamente, a incidência aumentou depois da implementação, da imposição, do dito cujo. Porém, o pior «Otávio» que me aconteceu foi em 1987, na primeira versão do artigo «Os Novos Descobrimentos»… não, não foi a que saiu no Diário de Notícias Magazine em 1988, mas sim um ano antes n’O Século. O meu nome foi cortado «a meio» (sem apelido) e sem «c» no próprio… embora, ao menos e felizmente, o do meu amigo Luís Ferreira Lopes aparecesse completo e sem erros. Que «melhor» se poderia esperar para o meu primeiro texto publicado num jornal de âmbito nacional? É por estas e por outras que, sempre que me perguntam o nome, eu faço questão de carregar no «c» quando respondo…
Nem todos os «Otávio» são acidentais: há quem escreva erradamente o meu nome deliberadamente como forma de me apoucar, de me insultar. Talvez pensem que, retirando o «c», me «castrem» simbolicamente, como se me cortassem os c*lh**s. Um dos mais notórios adeptos dessa práctica é, como já referi mais do que uma vez, o (ex-) embaixador Francisco Seixas da Costa. Este ainda mostrou alguma (não muita) «elegância» ao fazê-lo, resultante sem dúvida dos seus muitos anos de «diplomacia». No entanto, outros há que têm na alarvidade, na boçalidade, na mais completa grosseria e filha-de-p*t*c* o seu «estilo» preferencial….
… Como um tal de Artur Costa, que numa «posta» do seu blog O Linguado (e reincidindo nos remoques dois meses depois) criticou o meu artigo «Processo Retro-ortográfico sem Curso», publicado a 26 de Dezembro de 2012 no Público. Só recentemente tive conhecimento da existência do Sr. Costa e da sua «civilidade»: é apoiante do AO90, e, entre outras «flores de retórica», lançou-me as de que eu sou um «homem de fronha deslavada» (pois, parece que não sou do tipo que ele prefere), que costumo «babar(-me) em cima de pessoas» que não conheço, que sou «estúpido», «nauseabundo», escrevo «arrotos» e revelo «pobreza de estilo», um «merdoso» que faz por «segregar» pessoas, «imbecil»; e, porque nem sequer mereço que se debata o que eu penso (sim, a liberdade de expressão, a troca de ideias, são conceitos tão «sobrevalorizados»), deveria morrer metendo – ou alguém meteria por mim – «a cabeça debaixo de um comboio». Para quem não se sente um neofascista e se indigna perante essa classificação, não há dúvida de que este «bimbo da Costa» se assemelha bastante a um… Junte-se a tudo isto delírios como os de os «acordistas» terem «a lei do seu lado» (!) e serem «a maioria dos portugueses» (!!) e obteremos um «retrato-robot» dos mais eficientes «autómatos» que obedecem às ordens de Malaca Casteleiro e dos outros «engenheiros de almas» formados durante o «admirável» Estado Novo.
Em resumo: podem (mas não devem) escrever mal o meu nome, mas não pensem que eu não estarei pronto para vos corrigir… e não só na ortografia. (Também no MILhafre (84).     

quarta-feira, abril 09, 2014

Oráculo: «Mensageiros III», em Novembro

Está já anunciado no sítio na Internet da iniciativa: a terceira edição do colóquio internacional de ficção científica e fantasia «Mensageiros das Estrelas» vai mesmo realizar-se, e, tal como as duas anteriores, em Novembro, mais concretamente nos dias 19, 20 e 21; e, como habitualmente, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, numa organização do Centro de Estudos Anglísticos daquela universidade. Outra data importante é 27 de Junho, prazo limite para o envio e entrega de resumos de comunicações (com um máximo de 250 palavras, e ainda um breve Curriculum Vitae com um máximo de 100). Todas as informações podem ser obtidas aqui.
Porquê a continuação da iniciativa? Porque, segundo os organizadores, «as primeiras duas edições do Colóquio Mensageiros das Estrelas (Episódio I e II), realizados em 2010 e 2012, obtiveram um sucesso assinalável que nos leva a anunciar o III Colóquio dedicado a este tema. As mais variadas contribuições de participantes nacionais e estrangeiros, criativos e académicos, revelaram-se de grande interesse e qualidade o que justifica que se continue a desenvolver este vector temático. Trata-se de um universo abrangente com tradição e reconhecimento internacionais nas mais diversas áreas da modernidade. A produção e divulgação de obras de Ficção Científica e Fantasia, tanto a nível nacional como internacional, têm agremiado públicos vastos e diversos e fomentado o debate sobre múltiplas questões teóricas e ideativas subjacentes a estas formas de arte. A miríade de obras surgidas nos diversos formatos suscita problemáticas distintas de índole teórica, estética, ética, ideológica e social e asseguram a riqueza do próximo fórum. (…) Os tópicos incluem, mas não se limitam a: Fantasia e Ficção Científica no ecrã (cinema, televisão, web); Fantasia e narrativa infantil; Imaginação e Fantasia; Inteligência Artificial.»
Pela minha parte, e à semelhança de 2010 e de 2012, já fui convidado a participar enquanto orador. E espero ter a oportunidade de novamente divulgar (e talvez reflectir sobre) o projecto que foi a antologia de contos «Mensageiros das Estrelas», que eu concebi, co-organizei e em que participei com outros 17 autores, editada há dois anos e apresentada pela primeira vez na FLUL durante a segunda edição do colóquio. (Também no Simetria.)

quinta-feira, abril 03, 2014

Orientação: A propósito de legendas, no ILCAO

No sítio da Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico está a partir de hoje a transcrição de uma recente troca de mensagens entre mim e a empresa de produção e distribuição videográfica Pris. O assunto? As legendas – ou, melhor dizendo, a falta delas (que não as em «acordês») – na edição para Portugal do disco do filme «Os Jogos da Fome – Apanhando Fogo» (não é «Em Chamas» porque no original está «Catching Fire» e não «In Flames»). E a pergunta que no decorrer daquela fiz ao meu – anónimo – interlocutor pode-se e deve-se fazer a todas as pessoas que decidiram resignar-se ao ridículo: «E desde quando é que todas as ordens são para serem obedecidas? Você faz tudo aquilo que lhe mandam? Não tem vontade própria? Não pensa por si?»